Vivissecção

24.11.08


Ato cruel de dissecar animais vivos com o intuito de realizar estudos científico-pedagógicos.

A vivisseção é desnecessária, visto que hoje após muitos estudos e com a tecnologia que possuímos, não há necessidade de usarmos uma técnica tão velha e cruel. Existem recursos alternativos como técnicas de imagens não invasivas, recursos áudio visuais, autopsias e estudos post-mortem, entre muitos outros recursos. O que muitas vezes ocorre é que estes meios são para muitas instituições, empresas ou “profissionais”, o meio em que se tem o menor gasto financeiro; Sendo que na verdade também acaba por ter outro custo, já que ao estudar-se um, por exemplo, rato, está a estudar-se um rato, e não um humano. Como ocorreu em meados dos anos 60 com o medicamento conhecido como talidomida. O medicamento havia sido testado em ratos e não apresentava nenhum efeito problema; Mas quando foi comercializado, indicado para evitar o enjôo em mulheres gestantes, mostrou que possuía um forte efeito teratogênico (produzindo danos ao embrião ou feto durante a gravidez). O fato ocorreu na Alemanha, Reino Unido e Austrália, e só teve o medicamento retirado da lista de medicamentos indicados, após o registro de mais de 10.000 casos de defeitos congênitos associados ao medicamento.

Algumas instituições não fazem uso desta prática, outras ainda a praticam. Alguns alunos destas instituições onde tal prática é mantida, já se negam, pelo menos, a participar de tal ato, outros ainda o fazem por acharem que podem sofrer algum tipo de perseguição ao se oporem aos conceitos impostos pela instituição ou ao professor.

Sabemos das semelhanças na anatomia e na fisiologia do sistema nervoso, entre os vertebrados. O que me faz ter absoluta certeza de que estes animais, também sentem dor. E nem por isso são iguais (anatômica ou fisiologicamente) aos seres humanos, não podendo assim servir de modelo para testes onde o objetivo final é o ser humano.





Efeitos da talidomida
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