Veneno X Lixo

14.7.10

O uso de venenos é comumente realizado por pessoas de diferentes classes e regiões, com o objetivo de eliminar algumas consideradas “pragas” que a sociedade vem cultivando ao longo dos anos.

O uso de alguns venenos como o “chumbinho”, por exemplo, utilizado para matar ratos, além de ser muito perigoso é PROIBIDO. Ao ingeri-lo o rato terá seus órgãos internos corroídos levando-o a uma morte dolorosa.

Muitas vezes alguns cães têm contato com restos destes animais mortos, podendo ingeri-los juntamente com a substância causadora da morte do roedor. E, além disso, de forma duplamente criminosa, algumas pessoas utilizam o chumbinho para matar cães. Se isso não for o suficiente para a comoção da população acredite, centenas de pessoas morrem todos os anos vítimas da intoxicação por carbamato aldicarb, o “chumbinho”.

Sabemos que os ratos transmitem doenças como a Leptospirose. Mas não muito diferente destes, apenas com um histórico não repulsivo e com pequenas diferenças no modo de vida outros roedores como os esquilos também podem transmitir tais doenças.

Enfim, feitas estas constatações, o mais importante então é não proporcionar situações favoráveis para a proliferação de animais pragas. Já que o crescimento populacional dos mesmos acaba sendo fruto do nosso crescimento populacional. São eles assim “pragas da urbanização”.

Uma das soluções a serem tomadas e a principal delas e o cuidado com o lixo que produzimos. E a maneira como o descartamos.

A coleta seletiva auxiliaria muito neste processo. Algumas localidades brasileiras já a possuem, outras muitas, ainda estão em atraso com relação a este processo.

É preciso educar a população e criar meios para que ações e programas bem como este possam realmente funcionar e tornarem-se realidade.

Gaiolas

Ir aonde quiser, voar sobre as matas, casas ou onde quer que seja. Voar a procura de alimento ou na fuga de predadores. Voar para o acasalamento ou para a nidificação. Podem ser estas as batalhas do dia-a-dia de uma ave, mas esta é a lei natural das coisas, deveria ser sempre a realidade.
Imagine agora, seres muito mais livres que eu e você destinados a viver PRESOS em gaiolas. Seres que são limitados apenas pelos diferentes habitats destinados a viver entre grades que o cercam e o obrigam a atrofiar-se dentro de um espaço que lhe é imposto pelo julgamento de quem o escraviza e o expõem seja numa parede qualquer, seja em qualquer lugar, muitas vezes pendurado como se representasse um quadro interativo. Mas quando o ouvir cantar, não pense que é de satisfação; É a linguagem que possui; E a única coisa que lhe resta.

Diga NÃO as gaiolas.